sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dia com a vovó

Ontem minha mãe, eu e o Luigi passamos um dia muito gostoso.
A mais nova vovó do pedaço nos convidou para irmos em uma loja nova, perto do centro da casa dela, comprar uns bodys para o bebe de uma marca popular e muito bacana, bicho molhado.
Foi uma delícia ficar escolhendo as coisas e imaginando como o pequeno principe ficaria vestindo aquelas coisinhas tão mimosinhas.
Depois fomos para um café bem gostoso pra jogar conversa fora.
Esse bebezinho que está chegando tem amolecido ou melhor derretido o coração dos meus pais.
Vejo minha mãe se transformando em uma avó acolhedora e muito carinhosa. Coisa que como mãe não foi com a gente, afinal é essa a função das avós...
Fico feliz pois essa gestação tem trazido muita graça e harmonia no nosso relacionamento de mãe e filha.
Antes do Luigi chegar, recebi uma confirmação, que no meu ventre seria gerado uma criança que traria muita união na família e em tão pouco tempo, já posso dizer que sinto um grande amor tomando conta de tudo.
Por incrivel que pareça minha mãe tem sido a única pessoa que tem compreendido essa fase tão delicada e ao mesmo tão maravilhosa... Tem sabido dizer o que eu preciso ouvir, me acolher e me dar proteção de uma forma natural muito natural.
Nos ultimos dias tenho sentido falta do amor das pessoas, mas ninguém entende que não é aquele amor cheio de bajulações, frescuras e melações. É aquele tipo de amor: Tô com você!!! independente de qualquer coisa estou do seu lado.
Talvez eu esteja esperando o que as pessoas não podem me dar, pois o que geralmente sabem fazer é mimar e puxar o saco, ações que nem sempre surgem do coração.
Possivelmente essa compreensão venha fácil da parte da minha mãe, por ter sido a pessoa que me gerou e que carregou-me em seu ventre por nove meses... Espero também alcançar essa sensibilidade com o meu filho, de saber como lidar com ele sem a necessidade de perguntar o que ele está precisando.
A maternidade enfim é linda, amplia a nossa visão e tem a capacidade de nos fazer enxergar coisas que quem sabe estiveram aos nosso olhos a vida toda e só agora gerando tenho consigo visualizar e sentir.